Sempre Materna

Deficiência de vitamina D no organismo prejudica a fertilidade e a gestação

mulher-tomando-capsula-de-remedio-1340223373908_956x500

  • O ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor clínico da Fertivitro, indica a reposição por suplemento às suas pacientes que estão em tratamento para a infertilidade
  • A vitamina D atua no sistema imunológico da mulher, o que evita abortos, melhora a qualidade dos espermatozoides e regula a quantidade de testosterona

A vitamina D, também conhecida como calcitriol, é um hormônio esteroide solúvel em gordura fundamental para o equilíbrio de diferentes órgãos, por controlar mais de 3.000 genes (entre os mais de 20 mil genes existentes no corpo humano) e ter mais de 80 funções no organismo. Responsável por regular a absorção de cálcio e fósforo e influenciar o sistema imunológico, a vitamina D mantém o funcionamento do cérebro e fortalece ossos e músculos, prevenindo a osteoporose. Sua ausência pode proporcionar uma série de complicações, como para a fertilidade e a gestação.

A atuação da vitamina D no sistema imunológico pode evitar que a gestante rejeite a implantação do embrião, seja por tratamento de fertilização in vitro ou pela gravidez espontânea e, consequentemente, tenha abortos. Já nos homens, pesquisas revelam que a vitamina D melhora a qualidade dos espermatozoides e regula a quantidade de testosterona.

A deficiência da substância durante a gravidez também pode aumentar a incidência de diabetes gestacional, pré-eclâmpsia e parto prematuro. “Ainda que existam poucos estudos realizados em um grande número de pacientes, para afirmar que a suplementação da vitamina D garante total segurança à gestante, nós sabemos de sua importância científica e indicamos a ingestão do complexo de vitamina D durante o tratamento para a infertilidade e na gestação”, explica o ginecologista e especialista em Reprodução Humana, Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor da Fertivitro.

A vitamina D apresenta enzimas envolvidas em seu metabolismo em todo o aparelho reprodutor feminino, e sua concentração inadequada pode estar relacionada com fatores de infertilidade, tais como: anovulação crônica (Síndrome dos Ovários Policísticos), endometriose, miomatose uterina (miomas), baixa qualidade dos óvulos e falhas de implantação do embrião alterando os resultados do tratamento de fertilização in vitro.

Mais informações sobre a vitamina D

O corpo produz a vitamina D a partir do colesterol, quando a pele é exposta à luz solar, o colesterol é convertido na vitamina D.

Essa substância age na secreção hormonal e em diversas doenças crônicas, como a síndrome metabólica, que tem como um dos componentes o diabetes tipo 2, e a sua falta pode acarretar distúrbios metabólicos e a resistência à insulina.

Além de problemas gerados para a fertilidade e gravidez, a falta de vitamina D no organismo pode causar um aumento no risco de doenças ou infecções, dores musculares, ósseas ou lombar, cansaço, depressão, queda de cabelo e demora na cicatrização após uma cirurgia ou lesões.

Evitar o sol em horários adequados ou se expor com excesso de protetor solar e estar acima do peso podem ser alguns fatores de risco para a deficiência da vitamina D.

Além da exposição moderada ao sol e de complementos vitamínicos, são boas fontes de vitamina D alimentos como: sardinha, salmão, leite, ovos e iogurte.

Sobre o Dr. Luiz Eduardo Albuquerque

Dr. Luiz Eduardo Albuquerque, diretor clínico da Fertivitro, é ginecologista especialista em Reprodução Humana. Mestre em Ginecologia pela Unifesp e pós-graduado em Ginecologia pela Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro (RJ), possui o TEGO – Título de Especialista em Ginecologia e Obstetrícia, certificado pela FEBRASGO (Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia).

Em seu currículo internacional destacam-se: título de especialista em Reprodução Humana pelo Instituto Dexeus, certificado em Barcelona, na Espanha; membro da American Society for Reproductive Medicine (ASRM), nos Estados Unidos; e membro da European Society of Human Reproductive and Embriology (ESHRE), na Bélgica.

O profissional atuou como diretor do Núcleo de Esterilidade Conjugal do Centro de Referência da Saúde da Mulher, no Hospital Pérola Byington, em São Paulo (SP), durante os anos de 2001 a 2003. Atualmente, faz parte do corpo clínico da instituição, no setor de Reprodução Humana.

Foi médico do setor de Reprodução Humana da UNIFESP (Universidade Federal de São Paulo), entre 2004 e 2014.

 

Fonte:  Fertivitro