Amamentar é um ato natural, mas é comum que adversidades aconteçam. Encontrar o melhor jeito de segurar o bebê ou posiciona-lo diante da mama são algumas das dificuldades encontradas com a chegada do novo membro da família.
De acordo com a ginecologista obstetra do Femme – Laboratório da Mulher, Daniela Gouveia, nos primeiros dias, o corpo precisa se adaptar e é possível que produza maior quantidade de leite do que o bebê realmente precisa. Contudo, não é motivo de preocupação, entre 15 a 20 dias o fluxo se normaliza.
Sentir sede também faz parte do processo, já que a maior parte do leite materno é constituída por água. “Por isso, é essencial que a mamãe beba bastante líquido para manter o corpo hidratado e estimular a produção do leite”, explica a especialista.
O sono é outra questão importante. “Durante a amamentação, a mamãe pode ter sonolência, afinal o trabalho é repetitivo e é necessário acordar algumas vezes durante e a noite. Nesses casos, mantenha a luz acesa”, diz Gouveia.
A má postura é também grande vilã. Vários fatores podem desencadear incômodos, mas sentar-se errado ou ainda carregar o filho em posição errada pioram as dores. Em casos mais graves, é preciso consultar especialista.
Para finalizar, Daniela lembra sobre a importância da amamentação exclusiva. “É fundamental para qualquer bebê, principalmente até os seis meses de vida. É uma doação que a mãe faz ao seu filho, desde o nascimento e que vai ajudá-lo a crescer mais saudável”.