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3 dicas de humanização para ajudar as mulheres no mercado de trabalho

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Acompanhando o avanço dos últimos anos, o espaço das mulheres tem se igualado aos de homens que ocupam a mesma função; a especialista em desenvolvimento humano e autora do best-seller “O Poder da Simplicidade Ágil”, Susanne Anjos Andrade, explica como usar a humanização nas empresas e melhorar o bem estar entre todos

A busca pela igualdade de gênero no ambiente de trabalho é um tema em alta nos tempos atuais. E, mesmo com todas as dificuldades, as mulheres vêm dominando profissões que antes eram consideradas masculinas e, cada vez mais, tornam-se grande líderes. Para exemplificar esse crescimento, uma pesquisa recente, divulgada pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje), mostra que as mulheres representam 45% dos cargos de direção nas empresas e, mais do que isso, na área de comunicação corporativa, especificamente, representam 69%.

 

Já é fato que nos últimos anos a evidência do sexo feminino no mercado de trabalho tem aumentado. A modernização e a conscientização de que somos todos iguais são fatores que contribuem para que as mulheres busquem destaque no mercado com a ajuda de um poderoso aliado: uma gestão humanizada dentro das empresas. “Já está mais do que comprovado que uma corporação que tem como foco o ser humano por trás do crachá facilita as relações internas, e mostra que o colaborador é a base para a conquista de qualquer resultado”, explica a especialista em desenvolvimento humano e autora do best-seller “O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil”, Susanne Anjos Andrade.

 

Apesar da humanização já fazer parte de diversos setores atualmente, ainda existem corporações que seguem um modelo de gestão mais rígido. Nestes casos, é mais comum que o sexo feminino crie uma certa insegurança e falta de autoconfiança, simplesmente pelo fato de a sociedade ser machista em muitos pontos. “Para combater isso, é importante que as mulheres assumam o protagonismo. Tomar as rédeas da carreira é algo que todos os profissionais devem fazer, até para encontrarem o seu verdadeiro propósito e se realizarem com o que fazem”, defende a especialista.

 

Confira 3 exemplos de onde a humanização pode ser aplicada para diminuir o preconceito contra a mulher e contribuir para o progresso profissional de todos:

 

Trabalho em equipe

 

A colaboração deve ser o foco de um time. Dessa forma, a competitividade não saudável some e os resultados aumentam. Assim, as mulheres não se sentem inferiorizadas em relação aos homens e conseguem mostrar que também podem se destacar por meio de suas competências. “A humanização em uma corporação acaba proporcionando o entendimento de igualdade, o que aumenta a facilidade de relação e bem estar entre todos, pois o foco deixa de estar nas diferenças, e começa a estar no ser humano”, explica Susanne.

 

Igualdade nos cargos

 

Em uma empresa que usa a humanização, é importante que o gestor receba o mesmo tratamento de um estagiário. O mesmo deve acontecer com a política salarial – homens e mulheres com a mesmas funções e atribuições recebem o mesmo salário, sem fazer distinção de gênero.

 

“É importante que os líderes das corporações entendam que, se um homem e uma mulher realizam as mesmas funções, não há motivos para receberem salários diferentes. Ter esse olhar humanizado ajuda na relação entre os funcionários e contribui ainda mais para um melhor trabalho de todos”, argumenta a especialista.

 

Política contra o assédio

 

Muitos são os casos de assédio que ocorrem dentro dos seus locais de trabalho, principalmente com  sexo feminino. Por isso, é importante que existam políticas dentro das corporações prontas para combater esse tipo de ato. “As empresas devem oferecer proteção para que as mulheres continuem lutando pelo seu espaço sem sofrerem nenhum tipo de discriminação”, defende.

 

A humanização, mesmo que de uma maneira indireta, pode ajudar as mulheres a deixarem a insegurança de lado e saberem se posicionar no cotidiano. “Em alguns casos, em vez de empecilho, o gênero pode ser até mesmo visto como um facilitador. Dessa forma, todos devem seguir em frente e ocuparem seus espaços, por meio do trabalho”, finaliza.

 

fonte:

Sobre Susanne Anjos Andrade – Autora dos best-sellers “O Poder da Simplicidade no Mundo Ágil”, recém-lançado pela Editora Gente, e “O Segredo do Sucesso é Ser Humano”, e do livro digital “A Magia da Simplicidade”. É coach, palestrante e professora de cursos de MBA pela Faculdade de Informática e Administração Paulista (FIAP) em disciplinas sobre carreira, coaching e liderança. Também é sócia-diretora da A&B Consultoria e Desenvolvimento Humano, empresa que criou o “Modelo Ágil Comportamental”, e parceira da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH-SP).