Sempre Materna

Aleitamento materno: orientação e apoio fazem a diferença

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O leite materno é o alimento mais completo que pode ser oferecido para o bebê. É constituído de gordura, proteínas, vitaminas, imunoglobulinas, minerais, água, entre outros. O leite materno previne o bebê de infecções e alergias, aprofunda o relacionamento afetivo da mãe com o filho, previne problemas ortodônticos, está sempre pronto e quentinho, além de apresentar vários outros benefícios.

 

Para a mãe, a amamentação também é positiva porque estimula a produção de ocitocina, hormônio que reduz o sangramento pós-parto e faz com que o útero volte ao tamanho normal com mais rapidez. Mas para que todos esses benefícios se tornem realidade, outro fator ganha importância especial: o apoio familiar.

 

“Sempre digo que a amamentação tem três pilares importantíssimos. O primeiro é o querer da mãe. O segundo é o bebê fazer a parte dele, aprender a mamar com a pega correta. E o terceiro é o apoio e participação do pai e da família. É preciso ser compreensivo, dividir as tarefas e as responsabilidades do momento. Isso é fundamental para que a mãe persista na amamentação”, destaca a enfermeira do Programa Priori da Paraná Clínicas, Paula Cristina Zanardo.

 

Nas primeiras semanas após o nascimento, podem surgir alguns problemas com a amamentação, bem como surgimento de dúvidas. Neste momento o apoio de um profissional capacitado poderá auxiliar a puérpera, esclarecendo diversas questões e trazendo soluções para que o aleitamento possa ocorrer de forma tranquila e eficaz.

 

As dificuldades mais comuns que podem ocorrer com a puérpera são lesões mamilares, o ingurgitamento mamário, inseguranças, entre outros. “Quando as mães chegam ao consultório, elas trazem questões que estão as angustiando na amamentação com seus bebês. Neste momento, acolho, ouço, converso, procuro entender quais são as dificuldades destas mães e a melhor forma de ajuda-las. Mas, quando o companheiro senta ao lado e apoia a mulher, tenta aprender junto, o resultado é outro, muito melhor”, conta a enfermeira Paula.