Sempre Materna

Dia da Mamografia

diario 04

Você está com seus exames em dia? Saiba que a cada 800 mamografias realizadas, uma mulher é salva do câncer de mama, a principal causa de morte por câncer na população feminina entre 40 e 70 anos de idade. Atualmente, cerca de 75% dos casos são detectados pelo autoexame, mas nessas situações o tumor frequentemente já ultrapassa um centímetro. O diagnóstico precoce pode ser feito por exames de imagem, como mamografia e ultrassonografia.

“As mulheres devem ficar atentas aos sintomas do câncer de mama e, assim que um deles for percebido, procurar um médico o mais rápido possível. O mais importante é se submeter ao exame de mamografia periodicamente para detectar eventuais tumores em estágios precoces, onde aumenta muito a chance de cura”, explica a Dra. Flora Finguerman, radiologista especializada em mamas do Lavoisier Medicina Diagnóstica, reforçando que a cada 800 mamografias realizadas, uma vida é salva.

Ela explica que os principais sinais são aparecimentos de ínguas nas axilas, modificações na forma e tamanho das mamas, saída de secreção escura ou com sangue pelo mamilo e modificações na pele, na aréola mamária ou no mamilo. “Nem todos os nódulos palpáveis na mama representam tumor maligno. Também existem as alterações benignas, como os cistos e os fibroadenomas, que podem ser percebidos ao toque e têm evolução favorável”, lembra a médica. Os exames de imagem podem ajudar a diferenciar entre os nódulos benignos e malignos.

Sobre a mamografia

A mamografia é um exame de raios-X das mamas, que detecta alterações sugestivas de câncer, mesmo em seu estágio precoce, antes de se tornar palpável. O diagnóstico precoce pode diminuir as chances de morte da paciente em 30 a 70%. As mulheres devem realizar este exame pela primeira vez aos 40 anos de idade e se submeter a controles anuais até os 70 anos. Mulheres abaixo dos 40 podem precisar realizar mamografia em algumas situações, como presença de alto risco familiar ou alterações palpáveis. Após os 70 anos, recomenda-se continuar o rastreamento mamográfico nas mulheres que tenham boas condições de saúde. Já a ultrassonografia não é um método de rastreamento do tumor mamário, mas é um importante adjunto em determinadas condições. Também é bastante importante na orientação de punções de nódulos, que podem ser cistos ou sólidos.

Fonte:  RMA Comunicação