Resultados preliminares de pesquisa realizada pelo IPEFEM mostram que as mulheres se preocupam mais com a família do que com si próprias
O IPEFEM, Instituto de Pesquisas e Estudos do Feminino, divulga os resultados da primeira semana de pesquisas que investigou os impactos emocionais, comportamentais e práticos do COVID-19 na vida das mulheres A pesquisa considerou a resposta de 352 mulheres com faixa etária entre 29 e 42 anos que residem em 10 países. No Brasil, participaram mulheres de cinco regiões, sendo 75,9% do Estado de São Paulo.
A pesquisa abordou condições pré-existentes de saúde, emoções mais persistentes, manifestações físicas, o uso ou não de medicamentos para combatê-las, mudanças na rotina, na atividade profissional e no relacionamento com os familiares. Em números, 64% das entrevistadas afirmaram sentir ansiedade.
O medo de ficar doente aflige 40,6% das mulheres. Dinheiro é a preocupação da maioria, representando 87,7%. Além disso, 36,4% estão em home office e quase a metade, 47% afirmaram não ter reserva financeira caso não tenham nenhuma receita no mês de abril.
Aproximação com os filhos é um dos pontos positivos do isolamento apontado por 25% das entrevistadas. Apesar da maioria, 63,6% relatarem o aumento de cuidados com a família do que consigo (37%), 38% não se sentiram sobrecarregadas com a nova rotina, pois conseguiram dividir as responsabilidades.
Fonte: Ana Tomazelli – fundadora do IPEFEM,