Sempre Materna

A RELAÇÃO ENTRE MÃE, CRIANÇA E ANIMAL

A chegada de um filho, sem dúvida é um momento muito feliz para a família, mas e o bom e velho amigo de quatro patas, como será que ele reagirá? Assim como os humanos, não dá para prever a reação deles, mas a única coisa que é certa é que ele e o bebê serão amigos e essa relação ajudará muito no desenvolvimento infantil.

O trabalho de readequação da rotina e dos hábitos devem valer para todos da casa. Durante a gravidez, o indicado é preparar o ambiente, para que o animal entenda suas limitações, por exemplo, impedi-lo de circular no quarto que será do bebê, ensina-lo a não puxar cobertas e toalhas, e nem ficar sobre duas patas para alcançar a cama. “Pequenos detalhes fazem toda a diferença na reeducação dos pets. Os tutores que costumam dormir com os pets na cama, precisam aproveitar esses nove meses para começar a mudar estes hábitos, já que com a chegada do bebê pode ser que isso não aconteça mais” – explica a médica veterinária e sócia fundadora do Grupo Vet Popular, Caroline Mouco Moretti.

Após o nascimento do bebê é importante manter a socialização com o pet, evitando situações de ciúmes, depressão e agressividade vinda do animal. Geralmente, os pais têm medo dessa interação, mas além de necessária, ela é importante. Ter um animal de estimação, auxilia na socialização e no senso de responsabilidade do bebê, tornando o amadurecimento mais fácil. “Será junto com o pet que o bebê começará a desenvolver sua coordenação motora, aprenderá também sobre o uso da força e a ser mais carinhoso. Outro diferencial é no senso de responsabilidade, já que os tutores podem incluir na rotina da criança alguns cuidados, como dar banho, alimentar, passear e brincar, são tarefas fáceis e que ajudam na noção de rotina de obrigações” – afirma.

Outro grande benefício em manter os peludos por perto, está atrelado na redução dos riscos de alergias. Os pelos podem auxiliar no fortalecimento do sistema imunológico, e na resistência de infecções, tanto respiratórias como nos ouvidos. “Vale lembrar que o animal, tem sua própria flora bacteriana. Isso significa que algumas bactérias podem ser nocivas para eles e prejudiciais para nossa saúde. Por isso, o animal precisa estar sempre higienizado, vermifugado, com antipulgas e carrapaticidas, de modo a não transmitir nenhuma zoonose” – conclui Moretti.

Fonte e Imagem:

Agência Girassol Comunicação e Relacionamento