O consumo de peixes pela gestante é essencial porque traz muitos benefícios ao feto favorecendo o desenvolvimento neurocognitivo. Entre as alternativas mais seguras e práticas está a suplementação
O consumo de peixes durante a gestação e lactação pode trazer riscos para a saúde do bebê devido à contaminação por metais pesados como o mercúrio, presente em espécies que vivem nas regiões mais profundas do mar. A nutricionista Lenycia Neri, explica que o efeito da contaminação no organismo da gestante é muito pequeno, o risco maior é para o feto. “O bebê pode apresentar atraso psicomotor, cegueira, surdez e convulsões. Os sintomas são manifestados após o nascimento ou durante o crescimento da criança”.
Apesar dos riscos, os peixes que são ricos em Ômega 3 DHA contribuem com o desenvolvimento neurológico da criança sendo essencial na alimentação materna. Entretanto, para evitar que a gestante fique vulnerável a contaminação de mercúrio e proteja o seu bebê, a nutricionista indica a suplementação de Ômega 3 DHA.
“Entre alternativas, é uma das maneiras mais seguras e práticas da gestante garantir a oferta necessária de nutrientes para o seu filho. Além disso, sabemos que algumas regiões tem acesso restrito a esses peixes”. O Ômega 3 DHA está presente em peixes de águas frias e profundas como salmão, cavala, arenque e sardinha, além das sementes de linhaça, nozes e chia.
Os benefícios da ingestão de Ômega 3 DHA estão relacionados ao desenvolvimento neurocognitivo, da retina e do sistema nervoso central do bebê, além da redução do risco de parto prematuro. “É importante que a gestante faça a suplementação de Ômega 3 DHA durante a gestação e período de amamentação, já que o bebê recebe os nutrientes da mãe pela placenta e após o nascimento através do leite materno”, explica a nutricionista.
Como o Ômega 3 é um ácido graxo polinsaturado essencial para o organismo não sintetizado naturalmente, é preciso ser consumido nas refeições. Ele é composto por três frações específicas: ALA (ácido alfa-linolênico), EPA (ácido eicosapentaenóico) e DHA (ácido decosahexanóico).
Fonte: Ogilvy Public Relations