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Vacinas são fundamentais para proteger mães e bebês durante a gestação

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Saiba quais são as vacinas recomendadas e porquê é tão importante tomá-las

Para a maioria das mulheres, a gravidez é um período muito especial e cheio de descobertas. Porém, é também um período de grande ansiedade pela chegada do bebê e muitos cuidados precisam ser tomados para que a gestação seja tranquila até o final.

Um desses cuidados diz respeito à atualização da carteira de vacinação, pois ela é fundamental para garantir a prevenção contra doenças infecciosas. Segundo o Dr. Ricardo Cunha, médico sanitarista, a carteira de vacinação deve ser avaliada antes da mulher engravidar e uma atualização deve ser programada, caso a mulher não consiga fazê-la antes da gravidez. Algumas vacinas podem ser aplicadas durante a gestação e, por fim, o pós-parto também é um bom momento para atualizar a carteira de vacinação. “É importante consultar o seu médico para avaliar quais são as vacinas que precisam ser administradas e quando devem ser aplicadas”, revela ele.

Entre as vacinas recomendadas para quem está pensando em engravidar está a de Rubéola, contida na tríplice viral, essa infecção pode trazer riscos tanto para a mãe, quanto para o bebê. “Quando a paciente é contaminada pelo vírus da Rubéola corre riscos de sofrer um aborto ou parto prematuro. Já o bebê pode desenvolver surdez, retardo do crescimento intrauterino, catarata, cardiopatia, entre outros problemas”, afirma Dr. Ricardo, que complementa, “é importante frisar que durante a gestação torna-se inviável tomar esta vacina, pois o bebê poderia ser comprometido”.

Após o fim do primeiro trimestre da gestação, se a gestante ainda não estiver protegida, deve se imunizar contra a Hepatite B. Outra vacina que costuma ser indicada pelo obstetra neste período é a de Gripe. “Esta imunização protege o bebê indiretamente, já que ele só poderá ser vacinado contra a Gripe aos seis meses de idade. Além disso, a mulher não deve deixar de tomá-la porque durante a gestação há um risco maior de sofrer complicações devido o vírus Influenza”. Ainda, a vacina contra a Difteria, Tétano e Coqueluche é muito importante durante a gestação. Ela é aplicada na infância e precisa de reforços a cada 10 anos, mas muitas pessoas se esquecem de tomá-la entre 14 e 15 anos e, muitas vezes, engravidam sem estar corretamente protegidas, o que pode gerar riscos tanto para ela quanto para o recém-nascido. “Se a paciente não estiver com todos os reforços atualizados ela deve receber essa vacina na gestação”, afirma Cunha.

É importante que as mulheres também consultem seus médicos para saber mais sobre as vacinas indicadas no pós-parto, pois esse é um bom momento para se corrigir atrasos ou falhas no calendário de vacinação. Entre elas estão a Tríplice viral, Varicela, Hepatite A, HPV, entre outras. “É o médico que avalia as condições e necessidades da paciente quanto às vacinas. Ele que indica quando é recomendável ou não tomá-las”, finaliza o especialista.

Fonte: Alta Excelência Diagnóstica