Sempre Materna

Gestação: Alimentação e Ganho de Peso Ideal

proepa
Quando o assunto é gestação saudável o primeiro passo do ponto de vista nutricional é que a futura mamãe esqueça a crença popular de que ela deve comer por dois. Afinal, mulheres grávidas devem ingerir alimentos com qualidade para dois, pois esta é a certeza de que até a hora do parto o ganho de peso estará dentro da normalidade (10 a 14kg).

Nos primeiros três meses de gestação, as necessidades calóricas da gestante não diferem daquelas indicadas antes da concepção, ou seja, de 1800-2300kcal/dia. Nos dois trimestres subseqüentes e no período de lactação suas necessidades aumentam de 300 a 500kcal/dia, ou seja, alcançando um total de 2100 a 2800kcal/dia.

O que a obstetrícia espera é que no primeiro trimestre da gravidez a gestante não ganhe peso ou o faça de maneira muito discreta. Já o aumento do peso corporal, a partir do quarto mês de gestação, deverá ser programado de acordo com o peso da futura mamãe no início da gestação. Assim, quando a mulher inicia a gestação acima do peso ideal deverá ser orientada a seguir uma dieta que propicie um acréscimo em seu peso de cerca de 300g/semana e 7/8kg ao final da gestação. Caso ela esteja dentro do peso ideal, esse incremento deverá ocorrer na ordem de 350-400g por semana e entre 10/14kg ao final da gestação. Já para as bem magrinhas que engravidaram abaixo do peso ideal, o objetivo quanto ao ganho de peso deverá ser algo na ordem de 500g/semana e 14-15kg ao término da gestação.

Prato cheio na medida certa

Geralmente, não deve haver diferenças significativas nas porções dos macronutrientes (carboidratos, gordura e proteínas) na alimentação das gestantes em relação às não gestantes. A proporção ideal continua sendo 50% de carboidratos, 30% de gorduras e 20% de proteínas. Mais especificamente, os carboidratos devem ser preferencialmente complexos a partir de frutas, verduras, cereais e grãos integrais.

As gorduras devem compor menos de 10% na forma saturada, com os restantes 20% na forma de poli e monoinsaturadas. Isso quer dizer menos manteiga, maionese, carnes gordas e mais leite e derivados desnatados e magros. As proteínas devem ser escolhidas com o objetivo de reduzir as gorduras saturadas e colesterol. Devem ser evitados picanha, contra-filé, queijos amarelos, lingüiças e embutidos gordurosos. Não há restrições na ingestão de doces, se a gestante estiver dentro do seu peso ideal. Deverão ser priorizados os menos gordurosos, como os doces de frutas e compotas.

Com relação aos micronutrientes, como o ômega 3 DHA, por exemplo, presente em vários alimentos do nosso dia a dia, (salmão, chia, linhaça, castanha e nos vegetais escuros como couve e espinafre) vale destacar que  diversos estudos científicos comprovaram que a ingestão de 200 mg de Ômega 3 DHA/dia é eficiente na redução dos partos prematuros de origem espontânea, no desenvolvimento cerebral e da retina do feto e, ainda, na prevenção de alergias infantis, já que na amamentação os nutrientes são passados para a criança através do leite. Vale destacar que essa dosagem é o recomendado pela IOM (Institute of Medicine). Porém, essa dosagem só pode ser atingida com suplementação. A Sempre Materna está antenada com o que há de mais moderno no universo materno-infantil. Então a dica de hoje é: converse com seu obstetra sobre o tema. Nos pré-natais realizados tanto nos EUA, quanto na Europa, suplementar grávidas com Ômega 3  DHA é rotina. No Brasil esta suplementação também passou a fazer parte da conduta médica já que os obstetras não têm dúvidas dos benefícios para suas pacientes e seus bebês.

Cuide de cada detalhe da sua gestação, conheça o Ômega 3 DHA, em mini cápsulas, do laboratório Aché (líder no mercado de suplementação), denominado Proepa Gesta, disponível na apresentação de 250 mg de DHA. Além da segurança na marca Aché o produto garante melhores reservas deste ácido para a você e para o seu bebê.

Meu filho vai nascer com cara de…

Uma das partes mais divertidas da gravidez é sentir desejos e ver todo mundo correndo para satisfazê-los. Por que isso acontece? Mesmo sabendo que as gestantes não vão gostar da informação, é fato que nem as vontades, nem as aversões podem ser comprovadas cientificamente. Os alimentos mais queridos ou detestados variam para cada mulher.

Charme ou não, essa vontade irresistível pode ser um jeito do corpo sinalizar que está com deficiência de nutrientes essenciais e levar a situações bizarras como comer ferrugem ou terra vermelha, por exemplo. O caminho é comentar esses desejos esquisitos com o obstetra para que ele possa avaliar a situação e, se necessário, repor os nutrientes que estão faltando na alimentação da futura mamãe.