Confira sugestões para minimizar o sofrimento da erupção dentária
A erupção dentária nos bebês inicia-se por volta dos 6 meses de idade e os sintomas a ela relacionados são uma verdadeira dor de cabeça para as mamães. “Eles variam muito de acordo com a criança. Mas entre os principais sintomas, estão a irritabilidade, causada fundamentalmente pela coceira na gengiva, perda do apetite, salivação abundante, vômitos, diarreia e até mesmo febre”, afirma Dra. Natasha Slhessarenko, pediatra. Ela explica que o aumento da temperatura corporal (febre) é um sintoma frequentemente relatado pelas mães, entretanto não há comprovação científica que o relacione com o nascimento dos dentes.
Para minimizar a irritabilidade provocada pela erupção dos dentes, uma ideia é apostar nos mordedores. “A dica é colocá-lo antes na geladeira para que fique gelado e quando o bebê colocá-lo na boca, por estar gelado, leva a vasoconstricção e alivia mais rapidamente a coceira”, ensina a especialista. Fazer massagem na gengiva com uma dedeira ou com o dedo envolvido por uma fralda embebida em água gelada ou em chá de camomila ou cidreira gelados também provocam uma sensação de alívio.
Já as crianças maiores podem se queixar de dor nos dentes em decorrência de cáries por causa de má higienização e alimentação inadequada (cárie de mamadeira). “Nestes casos, o mais adequado é procurar o auxílio de um dentista”, afirma Dra. Natasha.
Com relação aos colar-mordedores, utilizados pela mãe e que se prestam de “brinquedo” para as crianças quando as mesmas estiverem no colo, a médica explica que ainda não existe comprovação específica para seu uso. “Vale lembrar que eles devem seguir algumas especificações para garantir a segurança, tais como aquelas dos mordedores habitualmente utilizados pelas crianças”. Entre as especificações estão: ser de silicone, possuir contas de tamanho grande, resistir ao ato de mastigar, sugar e caso se quebre, que seja em pedaços ou fragmentos de tamanho pequeno. Além disto, devem ser facilmente laváveis e não deve ser deixado para a criança brincar sozinha.
Fonte: Dra. Natasha Slhessarenko/ pediatra – Delboni Medicina Diagnóstica – RMA Comunicação