Mordedores, estímulos na gengiva e alimentos mais frios amenizam o desconforto, conforme indicação do especialista em saúde bucal e Estomatologia, Dr. Sérgio Kignel
O surgimento da primeira dentição do bebê, na fase entre seis e 12 meses de vida, geralmente é acompanhado por sintomas como irritabilidade, excesso de saliva, inchaço na região da gengiva, alteração no apetite e até mesmo febre leve. O nascimento dos dentes posteriores (molares) acontece entre os 18 e 36 meses e só a partir dos seis anos é que os decíduos, mais conhecidos como dentes-de-leite, irão cair para dar espaço aos permanentes.
Para aliviar os incômodos da primeira dentição, mordedores de silicone devem ser oferecidos ao bebê e, periodicamente, podem ser levados à geladeira, pois temperaturas mais frias anestesiam a região. Alimentos gelados também amenizam as dores, mas devem ser administrados com moderação, pois o bebê está com a imunidade em desenvolvimento e o excesso de frio favorece o aparecimento de infecções.
Nesse momento, a limpeza diária é fundamental. “Desde os primeiros dias de vida, a cavidade bucal do recém-nascido deve ser higienizada com gazes umedecidas. Na fase de introdução de alimentos, dedeiras de silicone podem ser utilizadas para escovação e alívio das coceiras na gengiva. Além disso, a criança já aprende desde cedo a importância do asseio bucal”, aconselha o Dr. Sergio Kignel.
Em casos mais extremos, o médico pediatra é o mais indicado para receitar analgésicos ou pomadas tópicas. O ideal é não utilizar medicação sem prescrição, pois, sem a avaliação do peso e idade do bebê, alguns componentes podem provocar reações alérgicas e hemorrágicas.
Fonte: Dr. Sérgio Kignel – Core Comunicação