Pesquisa aponta que consumo de gordura na gravidez pode alterar estrutura do cérebro do feto
Identificar quais são os nutrientes relevantes, monitorar o ganho de peso e estar atenta para as quantidades ingeridas a cada refeição se tornam rotina das mamães, durante toda a gravidez. Essas são tarefas nem sempre fáceis, já que enjoos, náuseas típicas das primeiras semanas, podem tornar a alimentação da mãe irregular no começo. Nos meses seguintes, o apetite pode aumentar e as vontades por itens nem sempre adequados também.
Preocupados com a nutrição da mãe e do feto, cientistas da Universidade de Yale (EUA) divulgaram recentemente resultados do teste que apontou que a ingestão frequente de gordura pode afetar o hipotálamo, região do cérebro ligado ao metabolismo, do bebê. Os estudiosos sinalizaram que a pesquisa é importante para entender o que ocorre com os seres humanos, inclusive. No estudo, as primeiras evidências já permitem entender que nem sempre filhos de pais acima do peso seguirão esse perfil, mas apontam que essa história pode mudar a partir da gestação.
“Pesquisas como esta reforçam os benefícios de manter boa alimentação nessa etapa especial da vida da mulher. Mais que isso, manter esse cuidado ímpar durante amamentação e os primeiros anos de vida do bebê, que certamente trará efeito positivo na performance mental, anos mais tarde”, ressalta o Dr. Carlos Politano, obstetra e ginecologista formado pela Unicamp e presidente da SOGESP/Campinas (Associação de Obstetrícia e Ginecologia do Estado de São Paulo). O especialista complementa que, na primeira metade da gravidez, as mamães precisam de 2,8 mil Kcal, saltando para 3,3 mil Kcal, nos meses restantes e, para atingir esses níveis, elas devem realizar de seis a oito refeições diárias, observando-se aumento de 9Kg a 12Kg, de forma gradual.
Os hábitos alimentares no Brasil já conduzem a uma nutrição mais equilibrada, por destacar carboidratos, ferro, vitaminas A, C, minerais, entre outros. “Mesmo assim, a suplementação se faz necessária para complementar todas as recomendações nutricionais à mamãe e, consequentemente, ao feto”, explica o doutor. As mamães podem encontrar esses nutrientes em cápsulas, mas sempre seguindo as recomendações médicas, encontrando as vitaminas A, C, D, E, e do complexo B, além de ferro, zinco, manganês e Ômega 3, entre outros, que propiciam vitalidade à gestante e ao bebê.
Para aquelas que estão planejando a gravidez, em conversa com o seu especialista, é importante adicionar o ácido fólico na alimentação, uma vitamina que é necessária em maior quantidade, principalmente, nos três primeiros meses de gestação, quando ocorre acelerada proliferação celular, além de ajudar no fechamento do tubo neural do bebê e a prevenir anemia megaloblástica. As vitaminas B6, B1 e B12 são também importantes, por diminuírem episódios de enjoos, por estarem relacionadas na formação de glóbulos vermelhos e brancos. Elas influenciam, também, no crescimento do feto.
Já a partir do quarto mês, o feto exigirá níveis maiores de ferro, além do cálcio para seu crescimento, formação de órgãos e ômega 3, que assume papel fundamental no final da gestação, apoiando o desenvolvimento cognitivo do bebê. A mamãe deve estar atenta ao acompanhamento médico especialista, pois tais poli vitamínicos se mantêm no cardápio mesmo após o parto, evitando quadros de depressão e mantendo níveis ideais de nutrientes ao pequeno, através amamentação. Entre esses poli vitamínicos, o Ogestan Plus não propicia quadros de enjoo ou mal estares, por ter propriedades que facilitam a absorção pelo organismo, obtendo em seus elementos apenas corantes naturais nas cápsulas.
Fonte: Sempre Materna