Relaxar e meditar são verbos difíceis de conjugar no mundo atual. Durante a gravidez então, parece impossível. Tanta correria: trabalho, obstetra, nutricionista, dermatologista e ainda cuidar do enxoval e do quarto do bebê. Ufa! Respirar se torna indispensável. Nesse cenário, a prática da ioga tornou-se cada vez mais comum, sobretudo entre as gestantes.
O exercício reduz o nível de estresse, melhora a disposição e conduz à concentração e à calma, fatores indispensáveis na atualidade. No aspecto físico, a ioga contribui com o fortalecimento da coluna dorsal, do peitoral e da coxa.
E os benefícios não param por aí. De acordo com a professora de Ioga do Espaço Nirvana, Fabrisia Freitas, a meditação aumenta o vínculo afetivo entre mãe e filho. “Além disso, a vivência da respiração ajuda muito na hora do parto”, explica.
Mas é preciso ficar atenta. Fabrisia alerta que a atividade deve ser praticada a partir da 12ª semana de gestação. Antes disso pode ser perigoso, pois o bebê ainda está na fase embrionária.
Para as futuras mamães que não querem sair de casa, a especialista indica alguns exercícios de respiração e alongamento que podem ser feitos no aconchego do lar, doce lar. Porém, vale lembrar que acompanhamento médico é essencial.
- Inspirar em três tempos e soltar o ar em um tempo. Aos poucos é possível reduzir para dois tempos;
- Fazer respiração alternada. Inspirar por uma narina e expirar pela outra. Ajuda a oxigenar o cérebro;
- Unir as solas dos pés quando estiver deitada para alongar;
- Colocar as pernas para cima evita o inchaço, melhora a retenção de líquido e ativa o fluxo sanguíneo.