Especialista orienta como agir para ter uma gravidez bem-sucedida nessa fase
Atualmente, cerca de 5% das mulheres brasileiras optam por ter filhos após os 35 anos, principalmente pelo fato de priorizar o lado profissional e buscar estabilidade financeira antes de formar uma família. Porém, desde que a mulher nasceu até essa faixa etária, ela tem uma reserva ovariana em torno de 10%, diferente dos espermatozoides, que se renovam a cada 60 dias. Portanto, é necessária atenção aos riscos dessa decisão.
Segundo a ginecologista e obstetra, Maria Elisa Noriler, um dos principais cuidados quando se opta por engravidar mais tarde é observar se não há histórico familiar com antecedente de falência precoce dos ovários. “Às vezes há necessidade do congelamento de óvulos”, alerta.
Outros cuidados são fundamentais também como: estar dentro do peso ideal, ter controle da pressão arterial, manter hábitos saudáveis como alimentação rica em vitaminas, praticar atividade física regularmente, não fumar, diminuir a ingestão de álcool e também estar em dia com o calendário de vacinas.
Maria Elisa também alerta para os riscos. “Não há vantagens físicas para engravidar mais tarde. Muito pelo contrário, nesta idade há um risco maior para malformações, abortamentos, hipertensão induzida pela gravidez, eclâmpsia, diabetes gestacional, entre outras”.
Porém, o casal em conjunto com o seu médico deve encontrar a melhor solução para esse momento da vida. “É importante consultar o obstetra que poderá acompanhar a gestação, pois ele irá orientar quais os exames e medicamentos que devem ser usados no período de pré-concepção, para que tudo ocorra conforme planejado”, finaliza a especialista.
Fonte: Medellin Comunicação