Até os seis meses de vida a alimentação deve ser feita exclusivamente com leite materno. A partir desta fase, já é permitido introduzir outros itens, como sucos, chás, papinhas e etc. Segundo especialistas, o ideal é que a mudança no cardápio seja feita aos poucos, para que a criança conheça novos gostos e texturas sem pressa.
Mesmo com tanta informação disponível hoje em dia, dúvidas (acompanhadas de mitos) confundem a cabeça das mamães. Será que o pequeno está nutrido e saudável? Veja alguns pontos.
Mito. Obesidade é sinônimo de deficiência nutricional e criança magra é saudável.
O desvio pode ocorrer independentemente do peso. A magreza pode ser genética e, atualmente, os pimpolhos são mais sedentários, o que pode gerar acúmulo de gordura. A deficiência é causada pela pouca alimentação ou o excesso dela. Em ambos os casos, a condição é causada por um desequilíbrio entre a necessidade do corpo e a ingestão de nutrientes especiais. Sendo assim, peso não pode ser parâmetro para tal avaliação e o acompanhamento médico e suplementar são imprescindíveis.
Mito. Doce é mais prejudicial para os mais novas.
As guloseimas devem ser evitadas sempre, em qualquer idade. E, para crianças, o consumo deve-se resumir apenas aos dias de festa e ocasiões especiais. Dessa forma, evita-se aparecimento de doenças como cáries e obesidade. É liberado, em ultimo caso, uma porção por dia, o que já inclui um copo de achocolatado.
Verdade. Cenoura faz bem para a saúde dos olhos.
Cenoura é rica em vitamina A, que é conhecida por ajudar na prevenção da má visão noturna, da catarata e da degeneração macular. Mas, o exagero pode causar sonolência, irritabilidade, e dor de cabeça.
Mito. Não existe fórmula para alimentação equilibrada.
A nutrição varia conforme a idade e precisa ser colorida e acrescida de carne, aves e peixe. Segundo o Ministério da Saúde, todos precisam de dieta variada, para garantir a nutrição adequada, pois os nutrientes estão distribuídos em quantidades diferentes. Para comer de forma saudável é preciso ter elementos dos oito grupos alimentares.
Verdade. Sucos concentrados e os de caixinha não devem ser ofertados aos pequenos.
A criança deve consumir sucos naturais, pois contêm vitaminas e minerais. Além de conterem muito açúcar, corantes e aromatizantes, produtos industrializados podem provocar alergias e sobrecarregar rins e fígado, que, consequentemente, precisarão trabalhar mais para excretá-los.
Mito. Gelatina é liberada.
Com pouco valor nutritivo, a gelatina é composta por muito corante. Não é preciso cortá-la totalmente, mas consumi-la com moderação ou optar por preparação saudável. Misturar a gelatina incolor com suco de fruta natural é a melhor opção.
Verdade. Evitar papinha pronta.
A mãe não deve fazer das comidinhas industrializadas a alimentação diária do filho, e sim privilegiar sopas caseiras. Em casos de emergência, como viagens, não há problema o consumo.
Mito. Leite desnatado não contém gordura e é mais saudável.
A Sociedade Brasileira de Pediatria é contra o uso de leites desnatados na dieta infantil. A gordura presente nos alimentos de origem animal é fundamental para o crescimento e desenvolvimento saudável de todos.
Verdade. Não há idade certa para o início do consumo de suplementação vitamínica.
Cada caso deve ser avaliado pelo médico. Há um consenso que os bebês prematuros, por exemplo, precisam de suplementação imediata. Além disso, quando a criança passa para a alimentação sólida, se esta não for equilibrada, é necessário o complemento. Procure o pediatra para melhor indicação.