Várias questões são pensadas e levadas em consideração, como a qualidade da relação afetiva do casal, o reconhecimento do desejo de ambos para a inclusão de um novo ser na família, a condição financeira, o momento profissional dos pais e, principalmente, a disponibilidade interna de encarar todas as mudanças que são pertinentes a esse processo.
Além das mudanças físicas, onde o corpo denuncia concretamente as transformações que estão acontecendo, a mãe passa a elaborar essas transformações e a dar um significado afetivo para cada uma delas. E é a partir daí que se mobilizam emoções intensas e algumas vezes confusas, pode-se dizer até ambivalentes, pois esse é um período marcado por perdas e ganhos, medos e tranquilidades, insegurança e satisfação, dúvidas e plenitude.
A incerteza quanto ao futuro e a dúvida quanto à capacidade de desempenhar esse novo papel pode ser gerador de extrema angústia, podendo comprometer a qualidade do período gestacional e do vínculo mãe-bebê que se inicia com a confirmação da gravidez, e é nesse momento que seu conceito de mãe ideal começa a ser estruturado.
Também é nesta fase que a mãe, o pai e os familiares devem ficar atentos às reações emocionais e se necessário, buscarem ajuda profissional, pois o mais importante nesse momento é conseguir manter um estado emocional equilibrado para que o momento do parto e pós-parto sejam vividos com tranquilidade, intensidade e muito amor.
Alessandra Robles Lopes
Psicóloga Clínica e Hospitalar
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