Antes do nascimento, enquanto o bebê ainda está na barriga da mamãe, a comodidade é total. Não há necessidade de nenhum tipo de esforço pelo feto, pois o responsável pelos processos de alimentação, respiração e contato direto entre mãe e filho é feito pelo cordão umbilical. Entretanto, com todas as suas qualidades, no momento do parto, esse importante meio de ligação e de vida, em alguns casos, é jogado no lixo.
Está comprovado pela medicina que o sangue do cordão umbilical é rico em células-tronco hematopoéticas (precursoras das células sanguíneas), indicadas no transplante de medula óssea nos casos de leucemia, linfoma, anemia grave, entre outras 70 doenças auto imunes. Para que isso seja possível, a decisão de criopreservação deve ser feita pelos pais ainda na gravidez.
A escolha por bancos privados dá o direito de não só o bebê receber os benefícios necessários, mas também familiares que sejam compatíveis. Para gêmeos bivitelinos, especialistas indicam que a criopreservação seja feita para os dois bebês. Porém, quando forem univitelinos – idênticos – deve ser singular.
Indolor e não invasiva, a coleta do sangue que contém as jovens e preciosas células-tronco, é feita durante o parto, sem interferência nos procedimentos obstétricos. Posteriormente, uma bateria de exames é realizada para garantir que o material esteja livre de impurezas e pronto para ser congelado por aproximadamente 20 anos.
Atualmente, pacientes de radioterapia e quimioterapia já são beneficiados pois conseguem recuperar as células-tronco destruídas por esses tratamentos.
Além da técnica praticada, pesquisas analisam a utilização futura das células-tronco do próprio cordão umbilical. Estudiosos afirmam que o uso somente do sangue e a eliminação do cordão descartam grandes potenciais terapêuticos.
Pense no futuro do seu pequeno, previna-se!