24 de mai. de 2024

Brinquedos e coisas aleatórias

Essa é uma dúvida comum entre muitas mães e educadores de crianças pequenas. Por que é tão comum as crianças preferirem bacias, copos, forminhas, colheres de pau, peneiras, pequenos potinhos, as chaves do carro, ou qualquer outro objeto simples que tenha na sua casa, do que brinquedos lindos e, muitas vezes, caros que compramos? Você já parou para prestar atenção como as crianças adoram brincar com esses objetos?

A explicação é simples…. As crianças são pesquisadoras, verdadeiras investigadoras e simplesmente se atiram, e se debruçam sobre uma série de testes e experiências. Viram daqui, amassam dali, espremem, jogam para um lado e para o outro, passam as mãozinhas, experimentam inúmeras situações destes “brinquedos”, para depois chegarem às suas próprias conclusões sobre o mundo, a partir dessas experiências.

Os brinquedos, na maioria das vezes, pouco oferecem para as crianças, porque não estimulam tanto a criatividade e a capacidade de construir das crianças, ou seja, algo como uma bula de remédio, um manual de como se brincar, de como se deve utilizá-los e que as direcionam para exatamente o que elas devem aprender com aquilo. A grande questão é que com isso, as crianças, desde muito pequenas acabam ficando restritas a uma maneira de brincar específica.

Outro ponto importante sobre os brinquedos não estruturados, assim chamados os objetos que não foram feitos para ser brinquedos, mas que viram brinquedos na mão das crianças, é que estes não contemplam apenas objetos de plástico. Percebe-se atualmente que muitos dos brinquedos oferecidos às crianças são feitos, na grande maioria das vezes, de plástico ou de materiais sintéticos. Qual a real qualidade de experiências sensoriais que os objetos de plástico podem oferecer? Sendo assim, oferecer diferentes materiais como: madeira, tecido, metal, palha, borracha, plástico, etc…pode ser uma rica experiência para os pequenos.

Fonte: www.uniepre.com.br