Mesmo ainda na barriga da mamãe, a partir da 21ª semana de gestação, bebês começam a perceber os sons. Nessa fase, enquanto a gestante ouve músicas, a atividade cerebral da criança aumenta e o vínculo entre mãe e filho se fortalece.
A frequência das músicas faz o bebê reconhecer a canção após o nascimento, o que, automaticamente, o remete ao útero e faz com que se sinta seguro. Mas, é preciso cautela na escolha do repertório. Segundo Isadora Canto, bacharel em canto popular e fundadora do Projeto Acalanto, as músicas definidas devem ser do gosto da grávida, para que o momento seja agradável para ambos. “O estilo a ser definido é aquele que a família gosta e se sente bem em ouvir. As melhores (músicas) são as que costumam ter sons repetitivos”, diz Isadora.
Enquanto bebê, a voz da mamãe é uma das mais lindas melodias. Cantarolar o que era ouvido durante a gestação faz com que o pequeno se desenvolva melhor. A especialista diz, ainda, que benefícios como sono mais tranquilo e maior apetite também são observados. E completa: “A melhor forma de apresentar a música aos filhos é cantá-las. As canções devem transmitir tranquilidade e proporcionar harmonia.”
Notas musicais também na escola
Durante a infância a música possibilita o aumento do vocabulário, estimula o raciocínio lógico e a memória, como também acalma e diminui a ansiedade. Além de trabalhar com o lado cognitivo, aliada a coreografias e gestos, melhora a parte psicomotora.
Educadores costumam associar músicas às rotinas dos pequenos. Há canções para a hora do lanche, para escovar os dentes e até para a hora de dormir. Com esta atividade lúdica, a criança aprende o que deve fazer brincando.
Fonte: Isadora Canto