Sempre Materna

Companheiros para toda vida

BEBE E URSO

Mesmo com os avanços tecnológicos e empenho do mercado de brinquedos, os bichinhos de pelúcia ainda permanecem com o posto de queridinhos das crianças e não importa se é para dormir agarradinho ou deixar como decoração

Tanta estimação não é por acaso. Estudiosos acreditam que esses companheiros são fundamentais na demonstração de afeto e fortalecimento da relação emocional entre quem dá e quem recebe.

Ainda na primeira infância alguns estímulos são percebidos com a ajuda do fiel amigo. “É possível criarmos pelúcias específicas para o desenvolvimento sensorial das crianças. Por exemplo, instigar o tato através da maciez, textura e vibrações, a visão – com cores e luzes e a audição – por vozes ou sons incidentais”, explica a gerente de marketing especializada em loja de brinquedos, Evelyn Minami.

E não para por aí, os mimos tem função especial no desenvolvimento sócio-educacional nas diversas fases de crescimento. A psicoterapeuta e diretora do Instituto de Terapia Avançada – AMO, Maura de Albanesi, explica a importância e o sentimento que os pequenos transmitem aos ursinhos. “É como se ele estivesse ali ouvindo-a. Esse relacionamento é fundamental para aprender a conviver, pois ela o trata como se fosse um ser vivo, que precisa de carinho e atenção. Não é o tipo de comportamento que se desenvolve com uma bola ou um carrinho, por exemplo.”

Além do estímulo inconsciente, as pelúcias também são utilizados em tratamentos psicoterapêuticos. Como na Ludoterapia, especialidade que trata distúrbios de comportamento e outros problemas emocionais no mundo infantil, através de brincadeiras. “Os bonecos podem atuar de forma incisiva na formação e na recuperação do sensorial, como carinho, respeito, tato e autoestima, deixando a criança mais próxima da realidade humana”, diz Maura.

 

Você sabia?

Os queridos bichinhos de pelúcia existem há muito tempo. Diz a lenda que tudo começou com o Presidente dos EUA, Theodore Roosevelt, em 1902, durante uma caçada. Ao capturar um urso, ao invés de matá-lo e levá-lo como troféu, Roosevelt ficou com pena e soltou o animal. O ato de bondade foi inspiração para o vendedor de brinquedos russo, Morris Michtom, fabricar a primeira versão do ursinho.

 

Fonte: Sempre Materna