Assim que a mulher se descobre grávida, se inicia toda uma preparação para a chegada do novo integrante da família. É a hora de pensar na decoração do quarto, roupinhas, consultas do pré-natal e também escolher o tipo de parto que oferece menos riscos à saúde dela e do seu bebê.
Segundo a obstetra e ginecologista de São Paulo, Maria Elisa Noriler, na hora da escolha, a gestante e o seu médico obstetra devem estar atentos em analisar alguns detalhes como a idade, condições psicológicas da mãe, filosofia e histórico de vida, peso e posição do bebê e estado de saúde de ambos, que vão definir qual a melhor opção.
Abaixo, a especialista explica sobre os principais métodos de nascimento e suas vantagens e desvantagens:
O parto normal é feito entre a 37ª e a 41ª semana de gestação, no momento em que as contrações se iniciam a cada cinco minutos, alertando que o bebê já está pronto para nascer. Este método necessita que a dilatação esteja em, aproximadamente, dez centímetros. Entre suas vantagens estão a fácil recuperação da mulher, baixo risco de infecção materna e um maior vínculo entre mãe e filho. Essa é uma opção que não possui desvantagens e é a mais aconselhada pelos especialistas.
Já no parto natural, como o próprio nome já diz, não faz uso de nenhuma intervenção médica como anestesia, analgésicos ou substâncias para acelerar as contrações, mas vale lembrar que é preciso contar com uma equipe médica que entre em ação em caso de imprevistos. Seus benefícios são idênticos ao do parto normal.
E no caso da cesária, o processo é realizado via trans abdominal, com uma cirurgia com anestesia que, para chegar ao bebê, passa por várias camadas do corpo até chegar ao útero. Entre as vantagens deste método estão a de que ela evita complicações sérias em que o parto precisa ser feito o mais rápido possível, em casos de urgências ou emergências obstétricas pode salvar a vida da mãe e do bebê. Mas quando o assunto é desvantagens ele é citado com um dos que tem maior índice de infecções e a recuperação da mãe e o pós-parto tende a ser mais lento e doloroso.
Fonte: Dra. Maria Elisa Noriler é Especialista em Ginecologia e Obstetrícia. / Medellin Comunicação