Esta é uma questão polêmica no mundo ocidental na atualidade. A Academia Americana de Pediatria recomenda que os lactentes sejam desmamados já aos 12 meses, enquanto a Organização Mundial da Saúde (OMS) afirma que os bebês devem ser amamentados até os 2 anos ou mais. Parar a amamentação de forma muito rápida pode ser um trauma para o bebê, afinal, o aleitamento exclusivo é uma fase marcante em que a criança está acostumada ao peito e ao vínculo com a mãe. Por isso, a OMS e especialistas da área ensinam a trocar aos poucos o leite materno por outros alimentos.
Idade ideal
A indicação da OMS é que os bebês sejam amamentados exclusivamente até os seis meses de vida. A partir daí, os pais podem começar a introdução de outros alimentos no cardápio junto ao aleitamento materno, que continua até os dois anos. É comum que com um ano de idade o bebê já vá largando o peito conforme consome uma maior variedade de alimentos. Mas é preciso sempre consultar o pediatra para ter certeza de que o leite materno não fará falta.
Planejar a volta ao trabalho
Com o fim da licença maternidade o aleitamento materno tende a ficar mais conflitante para algumas mulheres. A dica é seguir o esquema que o pediatra fará para mamãe/bebê e iniciar o armazenamento do leite 15 dias antes da volta ao trabalho. Outra boa dica para o pequeno ir se acostumando à nova rotina de ser alimentado por outra pessoa que não seja a mãe, é começar gradativamente essa troca alguns dias antes do retorno ao mundo corporativo conforme recomendação dos especialistas.
Mamadeira ou copinho?
O ideal é usar um copinho ou uma colher. Pode parecer estranho, mas dá certo. Até mesmo bebês prematuros são alimentados dessa forma. A mamadeira tem várias desvantagens: a criança acostuma demais com ela e irá sofrer para desapegar. O bico é anti-higiênico por ser difícil de limpar. Sem contar que a mamadeira pode prejudicar a formação de toda a estrutura da boca do bebê e ainda trazer outros problemas de saúde, como otite (o bebê precisa estar deitado para usá-la e o leite pode entrar no conduto auditivo, já que há uma passagem entre nariz, ouvido e garganta).