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É hora de deixar seu bebê no berçário. Como?

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A adaptação da família depende da confiança que se tem na escola ou berçário. Com a adoção de câmeras nos ambientes, sendo possível aos pais acompanhar seus filhos à distância, ficou mais fácil para eles se sentirem mais presentes

Em geral, as mães conseguem passar quatro meses com seus bebês antes de voltar ao trabalho. E, então, é hora de deixar a criança aos cuidados de um berçário. Pode ser um momento bastante angustiante para a família, afinal, será que o bebê se adaptará ao novo ambiente? Será ele bem cuidado, alimentado na hora certa? E se ele pegar algum vento? E se sofrer maus tratos?

 

São tantas as questões que passam pela cabeça dos pais que o momento da adaptação pode ser muito angustiante. “Porém, o próprio bebê tem muito mais facilidade de se adaptar a novas pessoas e ambientes do que seus familiares. Se acolhido com amor, bem cuidado, alimentado e tratado com carinho, ele se desenvolverá plenamente, ficando pronto para receber o carinho dos pais no final do dia”, explica Katarina Bergami, Pedagoga, Coordenadora Educacional da Faces Bilíngue, que há quase 20 anos educa crianças dos 4 meses aos dez anos.

 

Uma das medidas  implantadas para garantir tranquilidade maior  dos pais foi a adoção de câmeras on line nos ambientes de berçário. “Desta maneira, mesmo distantes, os pais conseguem ver a rotina dos bebês, sentindo-se mais presentes”, explica Katarina.

 

Na hora da adaptação, não é imposto um limite de tempo para que os pais ou familiares participem da adaptação: eles  deixam a criança  com as berçaristas, mas os observam em tempo real. “Caso exista algum desconforto, o bebê é trazido para a família. Depois de se acalmar, volta ao berçário… Os familiares podem vir quantos dias quiserem e acompanhar todo o processo enquanto não se sentirem seguros. Não há qualquer restrição de acesso dos pais em nenhum momento. A questão é a confiança”.

 

Os pais precisam ser informados de toda a rotina das crianças, que têm espaço para banho de sol e, quando maiorzinhas, para brincar;  refeitório para almoço e também ensino bilíngue a partir da idade de 1 ano e 8 meses. “Estudos mostram que é necessário desenvolver a capacidade de raciocínio e concentração da criança nas primeiras faixas etárias. Desta maneira, você ativa o cérebro e o estimula em sua plena capacidade de raciocínio para toda a vida. Por isso, a partir de 1 ano e oito meses, já é possível iniciar o ensino bilíngue. A criança não faz nenhuma confusão porque o professor de inglês é um e o de português é outro. É extremamente aconselhável que se ensine inglês às crianças desde bem cedo, para que se evite o sotaque, os vícios de linguagem e o segundo idioma seja aprendido sem qualquer dificuldade, de maneira tão natural quanto o primeiro idioma”, aconselha a especialista.

 

O material de cada bebê é separado, com a finalidade de se manter a higiene a melhor possível. Quando uma criança está doente, deve passar em seu pediatra antes de vir ao berçário.  Este orientará a família e a escola no que se deve fazer, e quais cuidados tomar. Se tiver uma doença contagiosa, ela não pode vir à escola. Por isso, não é preciso temer contaminações. “Também não permitimos que as crianças compartilhem brinquedos e objetos pessoais. A atenção sobre isso e a higienização das mamadeiras é uma preocupação muito severa”, informa Katarina.

 

Bebês que frequentam berçários, em geral, são mais calmos, porque se adaptam bem à rotina e à convivência com os colegas. Como eles têm horário para as refeições, o banho, o soninho e as brincadeiras, acostumam-se à organização e aprendem que o momento da alimentação também pode ser um momento agradável, de troca, aprendizado e satisfação. Ficam cansados com a rotina movimentada e bem diversificada, e precisam de um tempo para o descanso. “Os pais que mantêm a mesma rotina no final de semana orgulham-se de seus filhos não darem qualquer trabalho e podem apenas desfrutar dos melhores momentos com eles”, aponta a pedagoga.

 

 

Fonte: Faces Bilíngue