Psicóloga explica como surge este sentimento e como os pais podem agir para minimizá-lo
Medo é a resposta fisiológica a uma ameaça física ou psicológica conhecida, seja ela real ou imaginária. Entrar no quarto com a luz apagada, dormir sozinho em completa escuridão ou simplesmente não gostar de ficar em qualquer lugar onde não há luz é um medo comum entre as crianças.
De acordo com Christine Bruder, psicóloga e fundadora do berçário Primetime Child Development, o medo do escuro pode ser amenizado pelos pais. Para os pequenos, a escuridão reapresenta o desconhecido e seus perigos, de forma que a criança se sente ameaçada por não poder controlar aquilo que não entende nem conhece.
Por volta dos três anos de idade, o mundo da realidade e fantasia se confunde para as crianças. Há uma linha tênue entre o que é real e imaginário. Diante disso, a escuridão abre espaço para que a inventividade dos pequenos adentre o mundo real e traga, no escuro, os monstros e demais elementos da fantasia da criança.
Acalmar a criança e mostrar que ela tem recursos para enfrentar seus medos faz com que os pequenos se sintam mais seguros e confiantes, diminuindo cada vez mais o medo. “Deixar a criança expressar seu medo e sugerir que juntos combatam o “perigo”: o lobo, bruxa ou monstro” é uma das formas dos pais combaterem o mal”, explica Christine.
Segundo a psicóloga, é aconselhável que os pais procurem ajuda profissional a partir do momento em que a criança não é facilmente acalmada ou sofre constantemente com o medo do escuro. Desta forma, é possível identificar se o escuro é associado a algo maior, por exemplo, um trauma, podendo assim ser tratado adequadamente, libertando a criança de qualquer receio.
Fonte: Primetime Child Development – COMMUNICA BRASIL