Sempre Materna

Exercícios Físicos são aliados de uma gestação saudável

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A prática esportiva melhora o tônus muscular, a força e a resistência em qualquer época da vida, mas durante a gravidez traz benefícios extras. As atividades físicas diminuem as dores nas costas, a prisão de ventre, a fadiga e o inchaço nas futuras mamães.
A ginecologista e obstetra Erica Mantelli explica como o corpo da gestante reage aos exercícios. “Ao realizar atividades físicas a gestante está contribuindo para que seu corpo suporte melhor os quilos extras que chegam com o bebê, está se preparando para o esforço necessário na hora do parto e também contribuindo que seu corpo retorne à forma mais facilmente depois da gravidez”, explica.
Os exercícios mais indicados para as gestantes são os praticados na água, como natação ou hidroginástica, por serem de baixo impacto, e os exercícios posturais, como a yoga, o RPG e o pilates.
Para que tudo ocorra bem é importante consultar um médico antes de começar qualquer atividade, ele saberá indicar o melhor para cada gestante. Após ser liberada pelo médico a mulher deve utilizar roupas frescas para a prática esportiva, tomar sempre muita água para evitar a desidratação, evitar altas temperaturas e sempre usar protetor solar para atividades ao ar livre, já que na gravidez a mulher está mais propensa a manchas.
Quando os exercícios podem ser um risco?
Mulheres que possuem problemas cardíacos, que correm risco de trabalho de parto prematuro, com gravidez múltipla ou quando o feto está com crescimento inadequado não devem realizar a prática esportiva.
Exercícios no pós-parto
Normalmente após o parto as mulheres estão ocupadas demais com a chegada do novo membro da família para pensarem em exercícios físicos, mas quanto antes a mamãe retornar as atividades físicas normais, melhor será para o seu corpo retornar ao peso e as antigas formas.
As mulheres que tiveram um parto normal podem retornar aos exercícios após um mês. As mulheres que passaram por cesariana devem aguardar de um mês e meio a dois meses. “Esse tempo deve sempre ser discutido com o médico, que saberá indicar o melhor momento para o retorno de casa paciente”, ressalta a ginecologista.