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Fortalecendo a relação entre pai e filhos

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Psicólogo fala sobre atitudes cotidianas que podem fazer toda a diferença

Não é novidade o fato de que hoje as relações homem-mulher tornaram-se mais igualitária, refletindo diretamente na família. Hoje, a criação dos filhos é dividida entre o casal e, na maioria das vezes, o homem sente-se pouco a vontade para participar dessa vida familiar.

“É comum que os pais sintam essa necessidade de conversar e de ter uma relação mais forte com os filhos, mas, como isso ainda é algo relativamente novo para a nossa sociedade, muitos deles não sabem como fazer isso de forma natural e acabam sentindo-se incomodados. Muitos desses pais atuais tiveram pais autoritários, ‘sargentões”, comenta o psicólogo e coach, João Alexandre Borba.

Porém, é sim possível desenvolver uma boa relação entre pai e filhos, e, para isso, existem atitudes que podem ser tomadas para facilitar o convívio e criar laços mais fortes de afetividade.

“O pai precisa entender que quando passa tempo com o filho, ele está investindo na vida da criança, afinal, um bom relacionamento entre pai e filho pode fazer toda a diferença na vida de qualquer criança”, exalta o psicólogo. Para isso, o pai precisa trocar experiências com os seus filhos todos os dias. O ideal é fazer isso desde quando o filho é bem pequeno, mesmo que sejam apenas alguns momento. Quando acontece essa conversa o pequeno percebe a dedicação e importância das ações de cada um. É importante que a criança sinta-se segura para conversar sobre qualquer assunto.

Além de contar as diferenças do dia a dia, compartilhar algum interesse em comum não é má ideia. “Quando acontece esse interesse mútuo, os dois têm a oportunidade de passarem mais tempo juntos”, ressalta Alexandre.

Outro aspecto muito importante é o ensinamento. O pai deve sempre ensinar os filhos, principalmente por meio do exemplo. Compartilhar conhecimento é muito importante, mas, mais importante do que isso, é ser uma pessoa boa diariamente – e influenciar seus filhos por meio disso. Não gosta que as crianças falem palavrão? Então não fale você também, por exemplo. Os exemplos são o que ficarão para a posteridade, seus filhos lembrarão-se de você por aquilo o que fazia diariamente, e não apenas pelo o que era dito”, conclui Borba.

 Fonte: Sempre Materna