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Gangorra Emocional

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Como os futuros papais podem participar do turbilhão de sentimentos do período gestacional

 

A gravidez é um dos maiores momentos de transição na vida de uma mulher. É quando ela define novos papéis na vida e, além de ser filha, esposa e profissional, precisa se preparar para desempenhar o papel de mãe e cuidadora.

 

Mesmo com tanta responsabilidade, a futura mamãe também terá que se adaptar com as mudanças que acontecem rapidamente. A primeira a se manifestar é a fisiológica como, fome, vômitos e excesso de sono. Logo em seguida as alterações no corpo ficam perceptíveis e, como consequência, abalam a autoestima da gestante.

 

Com esse turbilhão de sentimentos e sensações as oscilações no humor são constantes. O especialista em inteligência emocional da Lotus Treinamento e fundador da Sociedade Brasileira de Inteligência Emocional Rodrigo Fonseca, explica que nessa hora é importante que o papai esteja preparado e estruturado para ajudar. “A falta de apoio da família torna essa fase ainda mais delicada e pode trazer consequências importantes para o bebê.”

 

Para apoiar os futuros papais, o especialista relacionou algumas dicas que já fizeram diferença para outros casais grávidos:

 

Converse: Atenção ao que a grávida fala. Ouça seus medos e inseguranças sem julgamentos e cobranças. Lembre-se de tranquilizar a mulher, mostrando que está ao seu lado e que ela poderá contar com você como marido, amigo e pai.

 

Esteja presente: É importante acompanha-la nas consultas médicas, pois ela sente e percebe que não está sozinha. Além disso, o marido pode ajudar com a autoestima de sua mulher: faça surpresas, chegue mais cedo em casa com flores. Ligue ou mande mensagens durante o dia perguntando como está o dia dos “dois”. Deixe bilhetes no travesseiro para surpreendê-la com mensagens de amor e felicidade por aquela nova vida que ela está gerando.

 

Seja paciente: Quando perceber que a grávida está passando por um momento de descontrole emocional espere ela se acalmar e depois converse sobre o que aconteceu. Ajude-a perceber que aquelas emoções fazem parte do seu processo.

 

Coloque o pé no chão: Quando surgirem os medos – que são naturais – converse com a futura mamãe sobre a veracidade de cada um deles e a probabilidade real de acontecerem. Ajude-a perceber que a maioria deles não são reais. Fique atento para não falar com tom de descaso. Apenas dê o real valor.

 

Elogios: São imprescindíveis. Ajudam a aumentar a autoestima dela e diminuir a insegurança natural da gestação.

 

Grand Finale! Experimente uma conversa em família. Isso mesmo, seu bebê já ouve, vê e sente tudo. Portanto, falem sobre coisas que vocês farão juntos, viagens, passeios e ressaltem as qualidades de cada integrante da família.

 

Fonte: Sempre Materna