Parece ser um “bicho-de-sete-cabeças”, mas não é. Diferente do que algumas pessoas pensam, o congelamento de sangue do cordão umbilical é simples e, segundo pesquisas, pode ajudar a salvar muitas vidas.
O momento certo para fazer essa opção é durante a gestação, já que o procedimento acontecerá na sala de parto e, além de indolor, não atrapalha a atuação do obstetra. Então, se você está grávida, comece a pensar no assunto.
No parto, são retirados cerca de 70 a 100 ml de sangue que permanece na placenta e no cordão umbilical no momento do nascimento. Este material é colocado em bolsa de coleta onde será analisado, separado e congelado em quantias médias de 20 ml. Segundo especialistas, essas novas células podem vir a curar doenças como leucemias, linfomas, anemias, deficiências imunológicas, osteoporose, entre outras.
Baseado em pesquisas, o material criopreservado pode ser armazenado por aproximadamente duas décadas. Havendo necessidade, a utilização pode ser feita pelo próprio doador, assim chamado de transplante autôlogo. Se guardado em banco particular, pode ser doado para algum outro membro da família, que seja compatível, chamado de transplante alogêno. Outro aspecto positivo desse processo é o fato de não necessitar localizar o doador para fazer o transplante, como no caso da medula óssea, elas estarão imediatamente disponíveis para o uso.
A novidade dos pesquisadores é que estas células têm chances futuras de serem utilizadas também como célulatronco para a engenharia de tecidos, conhecida também como terapia celular. Esse procedimento ajudará no melhor funcionamento dos órgãos e tecidos, como hepático, cardíaco, neural, ósseo e em lesões traumáticas ou doenças degenerativas, por exemplo a diabete.
Esta é uma oportunidade da medicina que está se concretizando nas maternidades como garantia de cura e proporciona tranqüilidade e segurança para os pais. Aproveite!