Ir ao banheiro sozinho faz parte dos primeiros sinais de liberdade dos pequenos
Os bebês de dois anos usam em média cinco a seis, os de um ano em média seis a sete e os menores de sete a oito por dia. Essencial para a higiene das crianças, a fralda é um dos itens mais pedidos nos chás de bebês e também que gera muitos gastos para os pais. Mas, até quando? Qual a hora certa de abandoná-la e aliviar também o bolso do casal?
Os pediatras indicam que é por volta dos dois anos que o pequeno está preparado para entrar nessa nova fase, a de ocupar mais um cômodo da casa: o banheiro. Mas, por onde começar?
Para que essa passagem aconteça sem causar problemas para a criança, a pediatra do Hospital e Maternidade São Luiz, Alessandra Cavalcante Fernandes, explica que os pais precisam segurar a ansiedade para que a retirada precoce não seja mais traumática do que benéfica.
Ainda segundo a especialista, a bexiga do bebê enche até um ponto definido, então contrai os músculos automaticamente e esvazia. Conforme a criança cresce, o sistema nervoso amadurece. “The child’s brain begins to get messages from the filling bladder and begins to send messages to the bladder to keep it from automatically emptying until the child decides it is the time and place O cérebro da criança começa a receber mensagens a partir do enchimento da bexiga e começa a enviar mensagens para a bexiga para mantê-la cheia até que a criança decide que é a hora e o lugar para o esvaziamento.”
O começo
O primeiro passo para essa “transformação” é uma boa conversa com o pequeno explicando as mudanças que vão acontecer e como ele precisa agir dali para frente. E claro, comprar o mais novo amiguinho: o penico.
Depois de criada a intimidade entre o bebê e novo objeto, faça os experimentos. “Deixe a criança com cuecas ou calcinhas durante o dia, sem as fraldas e peça para que avise quando tiver vontade de fazer xixi ou cocô”, aconselha a pediatra.
Dra. Alessandra reforça que no início o ideal é tirar as fraldas diurnas, as noturnas devem ser retiradas quando as crianças acordarem sempre secas. Ainda assim, ninguém está livre das escapadinhas. Não será surpresa se o pequeno acordar molhado algumas vezes. “Nos primeiros seis meses é normal. Não desistam e não retrocedam no processo de retirada. Pensem um pouco mais antes de dar broncas.”
Uma boa dica para evitar dos imprevistos é diminuir a ingestão de líquidos da criança à noite e acordá-la no meio da madrugada para urinar.
É normal?
Ansiosos para ver o resultado final, alguns se preocupam com a demora. Mas a especialista esclarece que até por volta dos três anos é normal o uso de fraldas diurnas e no máximo até quatro das noturnas. “Entretanto, consideramos incontinência quando a criança ainda não tem controle de seus esfíncteres a partir de cinco anos. Devendo os pais procurarem ajuda médica”, finaliza.