Especialista explica possíveis causas e tratamentos para solução do problema
Ter um bebê se torna uma situação árdua para os casais que sofrem de algum problema de infertilidade, que se caracteriza quando o casal não consegue engravidar após 12 meses de relações sexuais regulares e sem o uso de nenhum método contraceptivo. De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), a doença afeta cerca de 15% da população mundial.
Segundo o ginecologista e obstetra Maurício Sobral, os fatores que levam a infertilidade podem ser tanto femininos, quanto masculinos. “O obstáculo pode ser 30% de causa masculina, 30% feminina e 10% de fatores desconhecidos. No caso das mulheres, já é comprovado que doenças como a endometriose, a síndrome dos ovários policísticos e alterações tubárias e uterinas são a chave do problema. Já com os homens, a maioria do impedimento se dá por causa do baixo número dos espermatozoides, que em alguns casos, chega a ser zero.”
Além destas doenças, é importante lembrar que os maus hábitos relacionados à saúde também contribuem para o aparecimento de casos de infertilidade, tais como: obesidade, tabagismo, estresse, má alimentação, uso de drogas e exposição à poluição e produtos tóxicos.
Felizmente com o avanço da medicina, a infertilização não significa a impossibilidade definitiva de ter filhos. “Muitas causas do problema podem ser tratadas por meio de simples tratamentos, já em casos mais complexos o indicado é optar por métodos de reprodução assistida. Entre as opções estão a indução da ovulação, a fertilização in vitro (FIV), a injeção de um espermatozoide dentro de um óvulo (ICSI) e a inseminação intrauterina. Se esse é o caso do casal, a indicação é que procure auxílio de um especialista no assunto”, finaliza Sobral.
Fonte: Obstetra Dr Maurício Sobral do Hospital Vila Nova Cachoeirinha – Medellin Comunicação