Um dos períodos de movimentação hormonal mais intensa para as mulheres é a gravidez. Para ajustar o corpo ao desenvolvimento do bebê, a mãe passa a produzir mais estrogênio e progesterona, e uma das consequências pode ser o surgimento de manchas escuras na pele, chamadas de Melasma Gravídico. O hormônio melanotrófico, responsável pela liberação da melanina, fica mais ativo nesse período, contribuindo para o escurecimento de algumas regiões da pele¹.
Na maioria dos casos, após o parto as manchinhas tendem a diminuir ou até sumir, mas alguns tratamentos podem ser iniciados ainda durante a gravidez para amenizar o aspecto do problema. O protetor solar deve ser o aliado número 1 da grávida na prevenção e no tratamento do melasma! A exposição ao sol pode potencializar a pigmentação na pele, e piorar as manchas. Por isso, é fundamental usar protetor solar todos os dias, e reaplicar a cada 2 horas para garantir o efeito do produto. Para reforçar a proteção do filtro, recomenda-se o uso de chapéus e viseiras de tecidos especiais, que ajudam a filtrar os raios UVA e UVB, além de óculos escuros¹.
Em alguns casos, o melasma não desaparece após o parto e são necessários tratamentos mais potentes para minimizar o problema. Ácidos e clareadores mais potentes são indicados após o período de amamentação, e têm efeitos visíveis se utilizados da forma correta, conforme prescrito pelo dermatologista. Ativos despigmentantes como Alpha-Arbutin, Ácido Kójico e a Vitamina C, são clareadores extremamente eficazes que, associados, trabalham para reverter o processo do melasma, atuando em todas as etapas da formação da melanina.
De qualquer forma, é essencial sempre consultar um dermatologista para saber quais são os tratamentos mais indicados para cada caso.
Fonte: Profuse – Aché Derma