Não há nada mais almejado quando se descobre a gravidez, que não ter nenhum tipo de complicação ou risco para o feto. Atingir esse objetivo é fácil, desde que a futura mamãe cuide da saúde e aumente a ingestão de vitaminas e nutrientes. Um deles é o iodo, micromineral produzido pela glândula tireoide, importante para o metabolismo, crescimento e, especialmente, desenvolvimento neurológico.
Segundo a Organização Mundial da Saúde,a deficiência nutricional de iodo é a causa mais comum de retardo mental e danos cerebrais do mundo. A falta de iodo pode comprometer cérebro, músculos e coração, além de gerar alterações no organismo materno, como aumento de colesterol. O bebê também pode manifestar surdo-mudez e hipotireoidismo ao nascer.
“Para evitar esses e outros problemas, recomenda-se ingerir, em média, 150 microgramas de iodo por dia”, diz o ginecologista e obstetra do Hospital e Maternidade São Luiz, Marcos Shiroma.
O iodo está presente em alimentos como: sal iodado, frutos do mar, carne vermelha, verduras, frutas e legumes. Mas nem sempre a comida consegue suprir a necessidade da grávida. Nesses casos, os obstetras receitam suplementos polivitamínicos, que contêm vitaminas e sais minerais destinados aos períodos de prénatal e de lactação.
O especialista alerta que o excesso de iodo também é prejudicial, já que desencadeia hipertireoidismo. “Por isso, cabe a cada gestante, de acordo com seu perfil nutricional, buscar com o médico sua particular necessidade de suplementação”,esclarece