Sempre Materna

O que é o leite materno?

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Se perguntarmos para qualquer pessoa sobre o leite materno por unanimidade a resposta será que é um alimento importante e exclusivo para os bebês nos primeiros seis meses de vida. Perfeito! É isso mesmo. Mas ainda podemos complementar dizendo que o aleitamento pode seguir até os dois anos e meio como complemento da alimentação da criança, conforme afirma a Organização Mundial da Saúde – OMS. Mas, além disso, o que mais você sabe sobre este líquido branco e brilhante?

Este fluido bastante complexo produzido especialmente pela mãe para o seu bebê é composto por aproximadamente 87% de água e outras dezenas de nutrientes. Existe variação entre os leites de mulheres diferentes, dependendo de sua alimentação, do ganho de peso durante a gestação, da duração da gestação (se o bebê nasceu prematuro ou não), do estágio da amamentação (relacionado à idade do bebê), e do número de filhos naquela gestação. Mas, no geral, cada 100 ml de leite materno têm cerca de 70 kcal. Agora, saiba um pouco mais sobre a composição dele e a importância para o desenvolvimento do seu filho:

Carboidratos: tem como principal função o fornecimento de energia. A lactose (“açúcar do leite”) é o segundo maior constituinte do leite humano, ficando apenas atrás da água é o nutriente mais importante do leite materno.

Prebióticos: são carboidratos não digeríveis (fibras) e também estão presentes no leite materno. Os prebióticos ajudam a manter a flora intestinal saudável, além de contribuir com o trânsito intestinal e a consistência normal das fezes, evitando assim que o bebê fique com o intestino preso.

Gorduras: esta é uma das categorias que sofre maior variação de acordo com o ganho de peso ao longo da gestação e a alimentação da mãe. Merecem destaque os ácidos graxos essenciais (ômega 3 e ômega 6) e as LCPUFAs (ácidos graxos poliinsaturados de cadeia longa) especialmente o ARA (ácido araquidônico) e o DHA (ácido docosahexanóico), presentes em boas quantidades no leite materno e essenciais para a formação do sistema nervoso, a visão, locomoção,  fala e  raciocínio.

Proteínas: desempenham um papel importante para o crescimento e desenvolvimento do bebê. As proteínas são compostas por aminoácidos que atuam na formação dos órgãos, tecidos e músculos. Além disso, participam da formação de hormônios, de substâncias importantes para o funcionamento adequado do metabolismo e de células de defesa.

Vitaminas: O consumo de vitaminas pela mãe tem influência direta sobre seu teor no leite. O Leite materno contém vitamina A, C, D, E, K e complexo B. O fornecimento apropriado de vitaminas garante a multiplicação celular adequada, que favorece o crescimento; uma boa formação óssea; o fortalecimento do sistema de defesa; e o aprimoramento da função visual, entre outras funções essenciais ao desenvolvimento do bebê.

Minerais: podemos citar o cálcio e o fósforo, fundamentais para a formação e manutenção da saúde dos ossos e dentes; o ferro, que participa do transporte de oxigênio para os tecidos e da síntese de DNA; o zinco, que participa de inúmeras reações, contribui para a multiplicação de células e participa da resposta imune; dentre diversos outros com funções igualmente importantes no organismo do bebê, como o sódio, potássio, magnésio, manganês e selênio.

Anticorpos: também estão presentes no leite materno células de defesa da mãe, essenciais para auxiliar na proteção do bebê contra infecções, já que o sistema imunológico do bebê ainda é imaturo e está em desenvolvimento.

Com esta decomposição do leite materno e desta explicação minuciosa fica mais fácil entender porque amamentar é a receita ideal e feita na medida para as necessidades do bebê. Não menos importante é lembrar que seu leitinho está na temperatura ideal, não precisa preparar, não precisa aquecer, não tem custo e além de saciar a sede e a fome do seu pequeno também vai fazê-lo ganhar peso, crescer com saúde e facilitar o desenvolvimento da fala e da dentição. E o que mais queremos para nossos filhos senão o melhor?

Curiosidades:

– O leite de vaca contém mais ferro, mas este não é aproveitável pelo sistema digestivo humano. O bebê absorve melhor o ferro do leite materno, que é digerido em cerca de vinte minutos, enquanto o leite de vaca e as fórmulas prontas, podem levar cerca de duas a quatro horas para ser totalmente digerido.

– O leite materno oferece propriedades antivirais que se incorporam fisicamente aos germes da cólera e a giárdia, o que explica porque os bebês amamentados, vivendo em ambientes sem higiene, são capazes de sobreviver.

– Nos primeiros 7 dias depois do nascimento do bebê, as mamães amamentam com um leite amarelo, chamado de colostro. Este leite tem um gosto salgado e para os médicos é a primeira vacina do bebê.

 – Depois da primeira semana de aleitamento materno, as mamães passam a produzir o chamado Leite de Transição. Este leite tem ainda mais nutrientes, vitaminas, lactose e gordura. É um leite com mais calorias e de aspecto mais branco e grosso.

– Mulher pode amamentar mesmo sem ter engravidado. Incrível não é mesmo? Mas é verdade. São muitas as histórias de mamíferos que adotaram outros animais filhotes e amamentaram. Mas, o que pouca gente sabe é que o mesmo pode acontecer com qualquer mulher.

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Millar® é um produto à base de lanolina anidra pura que apoia e ajuda a mulher durante o aleitamento. Prova disso é que sua fórmula protege a mama no período pré-natal e durante a amamentação.

Amamentar é um ato construído, requer prática e quando inadequada pode causar danos ao mamilo. Nestes casos, Millar gera uma barreira hidratante que evita a desidratação da pele danificada, permitindo que as células façam o reparo da lesão.

Outra boa notícia é que Millar é hipoalergênico, ou seja, não é preciso lavar os seios antes de amamentar por não ser tóxico para o bebê.