A relação pais e filhos se baseia em diversos pilares, entre eles a comunicação, que nem sempre é um processo fácil, já que não é incomum ver pais com dificuldade de fazer com que seus filhos os escutem. Pensando nisso, a Escola da Inteligência – o mais completo e especializado programa de educação socioemocional, idealizado por Augusto Cury – separou algumas dicas de como os responsáveis devem lidar com essa situação.
1- Identificar o melhor momento para o diálogo
É importante se atentar para o clima emocional no qual as palavras são ditas, isso significa que devemos incluir, além do conteúdo verbal, a dimensão não verbal da interação. É preciso haver o reconhecimento e aceitar a diferença e a autonomia do seu filho enquanto um sujeito diferente. Imagine estar em um momento não tão bom e ser recebido com críticas? O ideal é analisar o momento emocional da criança ou adolescente para descobrir se ele estará aberto a esse diálogo.
2- Manter uma comunicação positiva
A família deve promover uma comunicação positiva, que contribua para o desenvolvimento de competências sociais, tais como: valores sociais, tomada de decisão, competência interpessoal, resiliência, etc. Para tanto, muitas dimensões podem ser englobadas: expressão do afeto e do apoio emocional, que diz respeito à troca de mensagens positivas entre os membros da família, à clareza comunicacional, à resolução de problemas, ao suporte emocional, ao apoio verbal e à demonstração de afeto e empatia.
3 – Elogiar antes de criticar
Essa é uma estratégia extremamente importante, pois primeiro se ganha o território da emoção para, posteriormente, trabalhar no território da razão. Em um boletim escolar com muitas notas boas e uma abaixo da média, é comum que os pais se atentem ao negativo antes do positivo, o que faz os filhos receberem a crítica com anseio e acreditar que o erro vale mais do que o acerto. Quando dificuldades são encontradas nas tentativas de comunicação familiar, muitas vezes os filhos passam a não falar abertamente de receios e de determinadas vivências por temor à reação da figura parental. Nessas circunstâncias é provável que se instale um circuito de comunicação caótica, prejudicando um contato autêntico e construtivo.
4- Dar o exemplo
Educar implica em agir sobre um sujeito que se constrói em continuidade com um mundo de heranças simbólicas. Reconhecer alguém como autoridade implica tê-lo como um exemplo por acreditar que ele saiba mais ou tenha mais experiência. Não se trata de uma submissão condicionada de ganhar algo ou evitar uma punição. Trata-se de uma obediência que possibilita aos filhos tornarem-se sujeitos autônomos, capazes de pensar, julgar e analisar por si mesmos. Desse modo, as referências e modelos de autoridade vão sendo internalizadas e operam como recursos reflexivos ideais a orientarem escolhas, julgamentos e decisões. Assim, quando os pais dão o exemplo e impõe autoridade fica mais fácil da criança ou adolescente entender a mensagem que está sendo passada.
Sobre a Escola da Inteligência
Idealizada por Augusto Cury, desde 2010, a Escola da Inteligência traz uma abordagem socioemocional às escolas brasileiras. O programa já marca presença em mais 1.400 institutos educacionais atendendo mais de 400 mil alunos. O programa leva em conta as necessidades específicas de cada faixa etária e é aplicado em 1 hora/aula por semana, dentro da grade curricular, como uma nova disciplina ou dentro de uma disciplina já existente.
Com o auxílio de materiais impressos, audiovisuais e digitais, avaliação do desenvolvimento da inteligência socioemocional e formação dos professores, a Escola da Inteligência tem ensinado crianças e adolescentes de todo o Brasil sobre o funcionamento da mente e os comportamentos humanos, os preparando, assim, para os desafios do presente e do amanhã.