Pré-natal adequado, com controle frequente da pressão arterial ajuda no combate à doença
Problema que ocorre após a 20ª semana de gestação e atinge em média de 5% a 10% das grávidas, a pré-eclâmpsia se caracteriza como uma hipertensão acompanhada da perda de proteína pela urina e que desaparece 12 semanas após o parto. Já a eclampsia trata-se de um caso mais agravado da pré-eclâmpsia, que pode causar desmaios, convulsões, coma e até levar a mãe e o bebê ao óbito.
De acordo com o ginecologista e obstetra, Mauricio Sobral, o diagnóstico da pré-eclâmpsia é feito por meio de uma detalhada pesquisa clínica dos sintomas apresentados pela paciente que inclui a medição da pressão arterial regularmente, durante todos os meses da gestação e também por exames laboratoriais de sangue e urina.
A pressão arterial elevada, principal característica do problema, costuma vir acompanhada de outros sintomas como: inchaço de pés, mãos e rosto, dores abdominais, sangramento vaginal, alterações de enzimas hepáticas, entre outros. Os fatores que aumentam o risco de uma gestante apresentar o problema vão desde a primeira gestação, sobrepeso, até a tendência da paciente em desenvolver a doença.
O tratamento e o diagnóstico são direcionados para cada paciente, mas geralmente, os principais cuidados são repouso, diminuir a quantidade de sal nos alimentos, ser medicada com remédios para controlar a pressão alta, corticoides, sulfato de magnésio para prevenir a eclâmpsia e antecipação do parto. “Para evitar o encontro com o problema nesse momento tão especial faça um bom pré-natal, evite a obesidade antes e durante a gravidez, controle a pressão arterial e pratique atividades físicas” alerta o especialista.
Fonte: Dr. Maurício Luiz Peixoto Sobral – Hospital Vila Nova Cahoeirinha.