Sempre Materna

Pré-Natal Humanizado com apoio psicológico favorece a maturidade emocional da mãe e o desenvolvimento psíquico do bebê

gestante

Os fatores psicológicos e emocionais da gestante estão entre os mais importantes durante a gravidez. O alerta é do ginecologista, obstetra e idealizador do projeto “Parto sem Medo”, Dr. Alberto Guimarães.

“A mulher precisa estar segura, confiante, equilibrada e com total domínio de seu corpo e dos seus desejos. Para que uma gravidez ocorra de forma satisfatória, além da saúde física da mãe e do bebê, a grávida precisa estar com a cabeça boa”, ressalta o médico.
Para que a gestação não traga prejuízos psicológicos e emocionais à mulher o ideal é que ela seja acolhida em um Pré-Natal Humanizado, método no qual confere à mulher, autonomia sobre o processo da gravidez e do parto e que é capaz de garantir todos os seus direitos, além de liberdade sobre seus sentimentos e vontades no decorrer dos nove meses.
“Durante a gestação e no momento do parto, a gestante deve ser a protagonista. Uma palavra ou um tom de voz mais elevado, no momento errado, pode estressar e tornar a mulher ainda mais sensível, o que não é adequado para esta fase”, adverte Guimarães.
Na opinião da psicóloga Giuliana Gasparotti Fonzar, são nas consultas de pré-natal que a mulher se prepara física e psicologicamente para o parto e, posteriormente, para desempenhar o papel de mãe, além de ser crucial para o bom desenvolvimento do bebê,
Já a experiência do parto é impactante e requer muita preparação emocional, apoio, acompanhamento e compreensão. “Uma mulher que é mal atendida e que não é respeitada durante sua gravidez pode apresentar dificuldades na constituição dos vínculos iniciais com seu bebê. Pode haver um prejuízo na construção das primeiras relações mãe-bebê e até mesmo dificuldades no exercício saudável da função materna, interferindo no desenvolvimento emocional da criança”, explica a psicóloga.
Giuliana ainda ressalta a importância das relações primárias mãe-bebê para a construção da subjetividade da criança. “A qualidade do primeiro olhar da mãe ao seu bebê vai interferir na noção de si mesmo pelo sujeito e na constituição da vida psíquica dele. Para que o sujeito exista psiquicamente e possa se ver, ele precisa ser visto”, conclui.

Fonte: Contato Comunicação & Marketing