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Ronco em crianças pode afetar a saúde

ronco

Sintomas como respiração desordenada durante o sono, ronco frequente, apneia e asfixia podem levar a problemas de saúde, se não tratados 

 

As crianças eventualmente roncam, e isso, muitas vezes, é inofensivo. Mas as que roncam frequentemente e têm problemas respiratórios durante o sono apresentam um risco maior de desenvolver dificuldades de concentração e de aprendizagem. Um estudo mostra que muitos pais não estão conscientes dos possíveis riscos associados com o ronco frequente em crianças.

“O ronco periódico em crianças não é incomum. Mas, quando se torna recorrente e a criança desenvolve apneia, a qualidade do sono é afetada. Isto, por sua vez, pode levar a problemas como cansaço diurno, falta de concentração, dificuldades de aprendizagem, enurese e atraso no crescimento”, afirma o pediatra e homeopata Moises Chencinski.

 

5% de ronco

Um estudo realizado na população sueca, que buscou determinar a ocorrência do ronco e da apneia do sono em 1.300 crianças com idades entre 0 e 11 anos, descobriu que aproximadamente 5% das crianças examinadas roncavam várias vezes por semana. Apesar de ronco pronunciado, apenas um terço dessas tinha recebido ajuda médica para o seu problema.

 

Redução da qualidade de vida

“Crianças com ronco persistente, muitas vezes, têm uma qualidade de vida reduzida, especialmente as que têm apneia do sono. O estudo mostra que a consciência sobre os efeitos negativos dos distúrbios respiratórios, durante o sono, para a saúde das crianças é baixa e que a maioria dos pais não está ciente de que isso é algo que deve ser investigado e tratado. O resultado óbvio do estudo é que os pais precisam de mais informações sobre essa condição”, conta o pediatra.

 

Ronco pode ser curado

A razão mais comum para o ronco em crianças são as amígdalas aumentadas ou as adenoides. Nestes casos, o ronco pode, muitas vezes, ser curado ou reduzido com uma cirurgia. O conselho dos pesquisadores é que as crianças com ronco recorrente grave e apneia do sono devem passar por uma avaliação médica.

Fonte: Dr. Moises Chencinski (CRM-SP 36.349)