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Saiba mais sobre a conjuntivite e como evitá-la

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Oftalmologista explica que costume de lavar as mãos, não coçar os olhos e evitar ambientes com muita poluição diminuem o risco de adquirir a doença

 

Olhos avermelhados que lacrimejam, muita coceira e aquela sensação de irritação são quase sempre sinais da conjuntivite. Apesar de poder ocorrer em qualquer época do ano, a doença costuma ser mais comum nas estações da primavera e verão, ocasiões que as chances de surtos e, às vezes, epidemias são maiores. Os sintomas são desagradáveis e dificultam a realização de tarefas do dia a dia, mas existe tratamento, além da necessidade de precauções básicas para solucionar e prevenir o mal.

 

A conjuntivite caracteriza-se pela inflamação da conjuntiva, uma pele transparente que recobre todo o olho, com exceção da córnea e íris – as partes coloridas. Existem diversos tipos para a patologia de acordo com sua causa, como a conjuntivite alérgica (causada por alergia), conjuntivite bacteriana (por bactérias), conjuntivite viral (por vírus) e por trauma, agentes químicos, clamídias ou tracoma.

 

Segundo Jacyro Macchi, oftalmologista do Hapvida Saúde, cada causa é promovida por um agente diferente e os sintomas costumam ser a coceira nos olhos, secreções, lacrimejamento e conjuntiva inchada. “Tecnicamente, a alergia é uma forma de conjuntivite. Na conjuntivite alérgica, piora muito rápido (questão de horas), coça bastante, a conjuntiva incha e existe muito lacrimejamento. Outros tipos de conjuntivite costumam ser mais lentos (de 2 a 5 dias), também incham e podem ter lacrimejamento e secreções”, explica o médico.

 

Macchi ressalta que a inflamação pode afetar um ou dois olhos, sendo mais comum que os dois sejam prejudicados devido à proximidade um do outro. Logo, medidas de higiene e o não compartilhamento de objetos com pessoas contaminadas são imprescindíveis para a prevenção. “Lavar as mãos com frequência, evitar coçar os olhos e ambientes com muita poluição são fundamentais”, enfatiza Macchi.

O tratamento deve ser orientado por um oftalmologista que identificará o verdadeiro causador da conjuntivite para indicar o tratamento mais adequado. “Evite automedicação, pois o remédio errado, na dose incorreta, pode levar a graves consequências, até a perda da visão.  A boa higiene nunca é contraindicada, além de compressas frias que aliviam a ardência. Mas procure sempre um médico oftalmologista para cuidar bem de você”, orienta o especialista.

Fonte:  Hapvida – Com 3,8 milhões de beneficiários, o Hapvida hoje se posiciona como uma das maiores operadoras de saúde do Brasil. Os números superlativos mostram o sucesso de uma estratégia baseada na gestão direta da operação e nos constantes investimentos: atualmente, com mais de 17 mil colaboradores diretos envolvidos na operação de 24 hospitais, 73 clínicas médicas, 18 unidades de prontos atendimentos, 71 unidades de diagnóstico por imagem e 66 postos de coleta laboratorial distribuídos em 11 estados onde a operadora atua com rede própria.