Sempre Materna

Segunda mamãe

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Com o mundo moderno, as mães tem papel fundamental na renda familiar. Por isso, após a chegada do bebê, a presença das vovós na educação dos pequenos é comum. Mas, qual é o limite que a mãe deve dar à avó quando se trata da criação dos filhos?

O psicólogo do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), José Palcoski, explica que, para a criança não viver um constante choque de realidades, de direitos e deveres, é importante que todos os envolvidos na educação do bebê conversem e combinem o melhor caminho a seguir.

Geralmente, crianças que passam mais tempo com vovós mais permissivas, por exemplo, se revoltam ao retornarem para casa e se depararem com pais rígidos quanto aos comportamentos, a famosa “manha”. Segundo o psicólogo, se o pequeno não tem limites enquanto está aos cuidados da vovó, pode, no futuro, não desenvolver senso de responsabilidade, e apresentar dificuldade de relacionamento. “Não existe, necessariamente, um limite a se colocar. Os cuidadores devem pontuar o que pode e não pode, previamente”, diz o especialista.

A  relação entre pais, filhos e netos, não pode ser diferente. É importante deixar claro quem tem autoridade e que tipo de autoridade cada um tem, sendo que ninguém deve desautorizar algo que já tenha sido determinado antes. Evitar confusões na cabeça da criançada e zelar pela boa criação são princípios-chave.